sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Confraternização 2011

Na noite do dia 22 de dezembro, aconteceu a confraternização dos funcionários da Escola Frei Othmar.
Foi um momento importante de amizade, união, diversão e muita discontração.
Os votos são para que em 2012 seja um ano de conquistas e de muito sucesso.
FELIZ NATAL A TODOS E UM PRÓSPERO ANO NOVO.

Confira fotos do evento

domingo, 18 de dezembro de 2011

Possível greve nacional dos professores em 2012: anuncia CNTE

CNTE aumenta a pressão para a defesa do piso  Imprimir 
Começa a dar resultado a mobilização promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação para reverter a decisão da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, que fixou o INPC/IBGE como único fator de atualização do piso nacional do magistério. Em reunião do Conselho Nacional de Entidades ocorrida hoje (16), o presidente da entidade, Roberto Leão, informou que a CNTE conseguiu iniciar a negociação com o governo.
Segundo Leão, o apoio da deputada federal Fátima Bezerra (PT-RN) foi fundamental no processo. "A Fátima foi solidária conosco, articulou um requerimento de recurso contra a decisão da CFT e obteve as assinaturas. Nesse meio tempo nós começamos a negociar com o governo, com a perspectiva de reverter a questão", explicou.
A votação da matéria deve ocorrer somente em fevereiro. Mas a previsão é que no final de janeiro a CNTE consiga a instalação da mesa de negociação proposta pelo então Presidente Lula durante a Conae, ainda em abril de 2010, para resolver as diversas pendências do texto da lei.
O presidente da CNTE confirmou que haverá greve nacional de três dias, de 14 a 16 de março, pelo cumprimento da lei do piso. A CNTE e seus filiados decidiram se valer dessa medida após avaliar a repercussão das 16 paralisações ocorridas esse ano. Segundo Leão, foram os movimentos mais reprimidos e criminalizados nos últimos anos, apesar das greves reivindicarem um direito garantido em lei. "Vamos unificar em três dias o enfrentamento das políticas contrárias a implementação do piso. Fevereiro vai ser o mês da mobilização, preparação e conversa com a categoria", afirmou. (CNTE)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Nem o Piso Nacional foi colocado em prática e já querem diminuí-lo

União decide intervir na Lei do Piso Salarial Nacional


A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (23) o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 3776/08, do Executivo, que estabelece nova regra para o reajuste do piso salarial nacional dos professores da educação básica da rede pública.

O relator na comissão, deputado José Guimarães (PT-CE), votou pela incompatibilidade e inadequação financeira do substitutivo do Senado. Ele argumentou que o reajuste proposto pela casa revisora deixa de considerar a capacidade financeira dos entes da Federação.

Esta discussão se arrasta desde 2008. Logo após a aprovação da Lei do Piso o governo federal entrou com projeto propondo alteração na sistemática de reajuste do piso. A intenção do governo era derrubar o reajuste pela variação do custo-aluno do FUNDEB para tornar a correção atrelada ao INPC.

Esta proposta passou pela Câmara, mas sofreu substantiva mudança no Senado. Depois de intensa negociação, da qual participaram entidades de trabalhadores, secretários de educação e o governo, aquela Casa aprovou um substitutivo que mantinha reajuste do piso atrelado à variação do custo-aluno, mas seria pelo custo-aluno efetivo e a data de reajuste passaria a ser maio.

De volta para a Câmara o projeto estava sendo aprovado em todas as comissões, mas de repente vem esta votação na CFT e o parecer do deputado José Guimarães (PT-CE). Tudo indica que seu voto representa uma mudança de postura do governo federal. Por quê?

1. No parecer o principal argumento para voltar atrás do acordo firmado no Senado é que a “depender de uma variação elevada do sobredito índice, a União pode vir a assumir o ônus de complementar o FUNDEB no que tange à integralização do piso salarial em comento, nos casos em que os entes federativos não tenham disponibilidade orçamentária para cumprir o valor fixado”. Em outras palavras, sendo um reajuste maior do que a inflação os governadores e prefeitos vão pressionar o governo federal para auxiliá-los na tarefa de pagar o piso. E isso o governo federal não quer.

2. Este argumento deve ser untado com o fato de que a correção do piso para 2012 será de algo em torno de 22% e a inflação oficial não ultrapassará 6%. A mudança ajudará governadores e prefeitos, mas prejudicará os trabalhadores em educação.

3. Na maior parte das greves feitas pelos docentes eles sempre ouviram dos governadores que não possuíam recursos e que a culpa era do MEC que não estava ajudando eles.

Fiquei curioso em saber qual será a posição das entidades (sindicais e de secretários) que patrocinaram o acordo no Senado. Especialmente acho importante ocorrer uma manifestação clara contrária a este recuo do governo federal por parte da entidade dos trabalhadores. Afinal cabe a ela defender sempre maiores salários aos seus associados.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ato do SINTEPP nas ruínas do Romana Leal

Fez parte da agenda de greve dos profissionais da educação pública do Pará (SINTEPP, subsede Santarém), um ato público seguido de Assembléia nas ruínas da escola estadual Raimunda Tavares Leal. O ato seguido de assembléia aconteceu no dia 27 de outubro pela tarde.


A Escola Raimunda Tavares Leal desabou a três anos. Desde então os alunos vem tendo aulas na casa de shows Standarte e na escola estadual Júlia Gonçalves Passarinho, sendo que estas aulas estão sendo somente de 30 minutos a hora/aula, causando enormes prejuízos ao alunado e comprometendo estes anos letivos, inclusive na sua legalidade.


No governo anterior, da Ana Júlia, uma licitação envolvendo mais de 2 milhões de reais foi feita, uma das empresas envolvidas até começou a obra, no entanto, por questões judiciais, não aconteceram as reformas.
Agora, no final deste primeiro mandato do governo Simão Jatene, uma nova licitação aconteceu, porém com um valor reduzido para a obra, cerca de 700 mil reais.


Esta notícia foi data no ato pelos técnicos da 5ª URE, que, inclusive, afirmaram que a obra deve começar em torno de 15 dias.
No entando muitos questionamentos foram feitos, dentre eles sobre o pouco recurso para a obra, 700 mil reais para reconstruir uma escola é muito pouco. Uma comissão ficou de ser formada para verificar o que aconteceu com os mais de 2 milhões de reais para a obra.


Confira abaixo algumas fotos das ruínas do Romana Tavares Leal e de como o governo estadual lida com a educação:








Descaso



Abandono

Ato nas ruínas do Romana

Técnicos da 5ª URE dão a notícia da nova licitação

Aluno expõe seu drama

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Queda de braço se intensifica: a greve dos profissionais de educação do Pará

A greve dos servidores em educação do Estado do Pará teve início no dia 26 de setembro e já completa um mês.

Principais motívos para o movimento:
  • O descunprimento da lei 11.738 que determina o piso salarial do profissional do magistério. Esta lei afirma que todo professor, desde o nível médio, não pode ganhar menos do que o piso. O valor do piso em 2011 está em 1.187,46.
O governo estadual diz que não tem como pagar o piso estipulado em lei e que espera um complemento do governo federal. O problema é que para o governo federal enviar um complemento é preciso que o governo do estado prove que realmente não tem como pagar o que deve aos profissionais da educação.
  • Implantação plena do PCCR - Plano de Cargos Carreira e Remuneração - da Categoria e incorporação de todos os profissionais da educação no plano, uma vez que somente os ligados ao magistério estão contemplados, falta, portanto, incluir os vigias, as merendeiras, as serventes, os auxiliares de secretaria e etc.
  • Exige-se também a implantação da hora atividade, 1/5 de acordo com o PCCR e ou 1/3 de acordo com a Lei do Piso.
  • Cobra-se também melhoria e reformas em escolas para que alunos e profissionais da educação tenham melhores condições de trabalho e estudo.
Em relação a todos estes pontos, o governo do estado está irredutível: nega-se a pagar o piso salarial nacional de 1.187,46 neste ano de 2011. Lembrando que em janeiro de 2012, o valor do piso vai para cerca de 1.450,00; nem toca no assunto de melhorias e enquadramento dos demais profissionais no PCCR; a hora atividade, por enquanto, é só promessa para o próximo ano; e em relação a reforma e melhorias em escolas, nossa escola Frei Othmar, é um exemplo do abandono.
Esses motivos fazem com que a greve continue e cada vez mais tensa e intensa.
Saiba mais: SINTEPP

Mapa nacional do Piso dos Professores: quem cumpre e quem não cumpre a lei

Mapa do Piso dos Professores (nível estadual)

Com a recente ratificação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade da Lei 11.738/2008, que institui o piso salarial nacional dos profissionais do magistério público da educação básica, os governos precisam cumprir com o pagamento mínimo de R$ 1.187 para professores que têm uma jornada de 40 horas semanais. O Terra levantou com as secretarias de Educação os valores pagos em cada Estado e no Distrito Federal e, nos seis que ainda não pagam o piso, questionou o que pretendem fazer para se enquadrar à legislação. Confira quanto ganham os professores estaduais no País.

Roraima

R$ 1.399,64 (40h)
Situação: paga acima do piso

Amapá

R$ 1.032 (40h)
Situação: faltam R$ 155 para atingir o piso

Como atingir o piso: O governo diz que trabalha para cumprir o piso. A meta é incorporar a regência de classe (benefício de 100% pago aos professores que trabalham em sala de aula) ao salário.

Amazonas

R$ 952,51 (20h)
Situação: para estar enquadrado dentro do piso nacional de 40 horas, o salário-base do professor de nível médio deve ser de, no mínimo, R$ 593,50 para a jornada de 20 horas. Desta forma, o pagamento é superior ao piso

Pará

R$ 1.121,34 (40 h)
Situação: faltam R$ 65,66 para atingir o piso

Como atingir o piso: O Pará foi o primeiro Estado a protocolar ofício ao Ministério da Educação, apresentando a necessidade de complementação financeira para pagar o piso. Apesar de ainda não ter recebido o recurso da União, o governo afirma que repassa 30% da diferença entre a remuneração paga e o piso nacional (R$ 28,19) no vencimento base. Antes, o piso para professores de nível médio era R$ 1.093

Maranhão

R$ 427,49 (20h)
Situação: para estar enquadrado dentro do piso nacional de 40 horas, o salário-base do professor de nível médio deve ser de, no mínimo, R$ 593,50 para a jornada de 20 horas. Desta forma, o valor de R$ 427,49, informado pelo sindicato da categoria, estaria abaixo do piso. Faltam R$ 166,01 para atingir o pis

Como atingir o piso: Segundo a secretaria de Educação, a remuneração mensal no Estado já é de R$ 1.631,69 (20h). Esse valor, contudo, é constituído de vencimento básico acrescido da Gratificação de Atividade do Magistério (GAM). O órgão não informou o valor do vencimento básico, mas afirmou que, conforme determinação do STF, cumprirá o piso salarial nacional estabelecido

Piauí

R$ 1.187 (40h)

Situação: paga o piso

Ceará

R$ 1.187 (40h)

Situação: No dia 29 se setembro foi aprovado, em caráter de urgência, o projeto de lei do governo do Estado que estabelece um salário base de R$ 1.187. Até então o vencimento base da carreira era de R$ 739,84. Mas como o reajuste beneficiou apenas os professores de nível médio, não repercutindo na carreira dos demais, muitos seguiram os protestos

Rio Grande do Norte

R$ 890 (30h)

Situação: para se estar enquadrado dentro do piso nacional de 40h, o salário-base do professor de nível médio deve ser, no mínimo, R$ 890,25 para a jornada de 30 horas. Assim, o RN paga o piso

Paraíba

R$ 926,17 (30h)
Situação: para estar enquadrado dentro do piso nacional de 40 horas, o salário-base do professor de nível médio deve ser de, no mínimo, R$ 890,25 para a jornada de 30 horas. Desta forma, PB paga acima do piso

Pernambuco

R$ 1.187,97 (40h)

Situação: paga o piso.

Alagoas

R$ 1.187 (40h)

Situação: paga o piso

Sergipe

R$ 1.187 (40h)

Situação: paga o piso

Bahia

R$ 1.385,98 (40h)
Situação: paga acima do piso.

Tocantins

R$ 1.239,31 (40h)
Situação: paga acima do piso

Mato Grosso

R$ 1.873,02 (30h)
Situação: para se estar enquadrado dentro do piso nacional de 40h, o salário-base do professor de nível médio deve ser, no mínimo, R$ 890,25 para a jornada de 30 horas. Assim, o MT paga acima do piso.

Rondônia

R$ 1.470 (40h)
Situação: paga acima do piso

Acre

R$ 1.296 (40h)
Situação: paga acima do piso.

Goiás

R$ 1.006 (40h)
Situação: pagamento abaixo do piso; faltam R$ 181 para atingir o piso

Como atingir o piso: O Estado assumiu o compromisso de conseguir recursos para pagar o piso à categoria ainda este ano. O governo chegou a pedir ajuda ao Ministério da Educação (MEC) para complementar o valor necessário - um acréscimo de 100% no orçamento destinado à educação - para cumprir com a lei.

Distrito Federal

R$ 2.260,08 (40h)
Situação: paga acima do piso

Minas Gerais

R$ 369 (24h)
Situação: para estar dentro da lei, o salário-base do professor de nível médio deve ser, no mínimo, R$ 712,20 para a jornada de 24h. MG, portanto, paga abaixo do piso. FaltamR$ 343,20 para atingi-lo

Como atingir o piso: 
No começo deste ano, o Estado criou um sistema facultativo que incorpora as gratificações ao vencimento básico. Desta forma, o salário dos professores de nível médio que optaram pelo modelo de subsídio sobe para R$ 1.122 na carga horária de 24 horas semanais.

Para quem segue no modelo antigo de remuneração, o governo diz já ter enviado para a Assembleia um projeto que eleva o salário para R$ 712,20. Se aprovado, começará a ser pago a partir de janeiro de 2012.

Em setembro, após 112 dias de greve, os docentes firmaram acordo com o governo para renegociar o piso de forma a redefinir um plano de carreira que permita aumento para toda a categoria de forma proporcional, e não apenas para quem recebe hoje abaixo do piso nacional.

Mato Grosso do Sul

R$ 1.193,40 (40h)
Situação: paga acima do piso

São Paulo

R$ 1.894,12 (40h)
Situação: paga acima do piso

Espírito Santo

R$ 1.540,99 (40h)
Situação: paga acima do piso

Rio de Janeiro

R$ 877,91 (16h)
Situação: para se estar enquadrado dentro do piso nacional de 40h, o salário-base do professor de nível médio deve ser, no mínimo, R$ 474,80 para a jornada de 16h. Assim, o RJ paga acima do piso.

Paraná

R$ 1.699,95 (40h)
Situação: paga acima do piso

Santa Catarina

R$ 1.187 (40h)

Situação: paga o piso

Como atingiu o piso:
O pagamento do piso foi definido em junho, após dois meses de greve dos professores. Apesar do reajuste, o sindicato afirma que houve uma deformação na carreira e, por isso, há um grupo de trabalho que negocia a reformulação da carreira dos professores com o governo do Estado

Rio Grande do Sul

R$ 862,80 (40h)
Situação: faltam R$ 324,60 para atingir o piso

Como atingir o piso:
O Estado assumiu o compromisso de adotar o piso até 2014. Um cronograma de implantação está em estudo e deve ser apresentado para a categoria
Fonte: Portal Terra

Do levantamento feito pelo portal TERRA, os estados que estão descumprindo a lei são: Amapá, Pará, Maranhão, Goias, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A cada ano um exército de jovens sonha com universidade

Por Edilberto Sena

Esse é o Brasil sétima economia mais rica do mundo, 50 anos mais atrasado que a Cuba e 10 anos atrás da Argentina em questão de educação. A juventude bem  que deseja concluir seus estudos universitários, mas sabe que antes terá que disputar uma vaga, enfrentando  dois tipos de funil, o vestibular ou a prova do ENEM. Nestes dois funis pre universidades, milhões sofrem decepção a cada ano, por não haver vagas suficientes nas faculdades. Santarém é uma pequena demonstração desse atraso na educação. Dentro de poucos dias 20 mil, 467 estudantes vão enfrentar as provas do ENEM.
  Provavelmente a prova irá revelar o nível de instrução e de educação da juventude regional. Essa prova é um vestibular diferenciado, que garante acesso à universidade, como também revela o nível da competência das escolas de nível médio da cidade mocoronga.
  Nos anos anteriores, a prova do  ENEM tem revelado baixo nível da educação da juventude. Também não é de causar espanto. As constantes greves dos professores são um indicador do abandono da educação. Os poderes púbicos só melhoram o salário dos educadores sob de pressão, greves, denúncias. E a culpa pela greve não é dos professores. As estatísticas revelam parte das causas do baixo nível da educação no país. Enquanto o governo federal separa 650 bilhões de reais do produto interno bruto anual para pagar dívidas publicas, reserva apenas 40 bilhões de reais para a educação, 2,49 por cento do PIB.
  Ora, um país que dá mais importância ao pagamento das dívidas, boa parte delas injustamente contraídas, um país que investe  5 a 6 bilhões de reais para construir estádios de futebol em função de uma copa do mundo e investe apenas 40 bilhões de reais/ano para a educação, não tem real compromisso com sua juventude. Daí os funis do vestibular e da prova do ENEM, que eliminam mais do que levam jovens a continuar seus estudos.
  É trágico o futuro desta sétima economia mais rica do planeta, que investe o saldo de seu produto interno bruto em mega projetos de um tal Programa de Aceleração do Crescimento e investe tão pouco no Programa de Aceleração da Educação.

Fonte: Rádio Rural

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

As 10 reivindicações que o SINTEPP cobra do governo e da ALEPA

Confira as 10 reivindicações que o SINTEPP (Sindicato dos Profissionais da Educação Pública do Pará) cobra do governo e da ALEPA (Assembléia Legislativa do Pará):
1 – PSPN: A Lei nº. 11738/2008 que regulamenta o Piso Salarial Profissional Nacional, legitimada pelo acórdão publicado pelo STF, em 24/08/2011. O governo do estado vem afirmando que não paga integralmente o piso nacional em função da não previsão orçamentária e que aguarda a complementação do MEC para que isso ocorra, nós por outro lado achamos que se há a garantia do MEC é possível que os deputados utilizem de suas atribuições e votem em caráter de urgência uma emenda parlamentar que garanta um remanejamento de verbas que possibilite o pagamento do piso.

2 – SOME: O Sistema de Organização Modular de Ensino, que atende o interior do Estado ainda não está regulamentado por lei. No PCCR ficou definido que seria feito por lei complementar. O governo do Estado afirmou que colocaria a proposta em caráter de urgência na ALEPA, mas até o momento não o fez, por isso estamos apresentando nossa proposta para imediata apreciação e votação.

3 – Especialistas em Educação: no PCCR aprovado ano passado, não foi incluída a redação acordada com os deputados e governo na época, que se refere aos pedagogos e que tem a ver com o artigo 4º da Lei nº 7047. O governo ficou de apresentar em caráter de urgência a mudança, mas até agora não o fez, levando-nos a não acreditar nas palavras do próprio.

4 - PCCR Unificado: Infelizmente nosso PCCR versa apenas sobre o magistério deixando de fora milhares de servidores da educação, todavia ficou determinado na lei que em 2011 se faria a unificação por meio de lei complementar, o que não aconteceu. Pensamos que é fundamental abrir imediatamente a discussão da inclusão, levando em consideração todos os servidores, definindo um calendário para que isso ocorra.

5 – Hora Atividade e Jornada de Trabalho: propomos a discussão imediata sobre a reforma do PCCR no que trata da implementação da hora atividade, até o momento não efetivada pelo governo do Estado. De acordo com o plano, o percentual da jornada para exercício fora de sala de aula é de 20%, em contra-partida a Lei 11.738/2008 determina que 1/3 da jornada de trabalho seja cumprida em atividades pedagógicas fora de sala de aula, portanto é urgente a aplicabilidade da lei.

6 – Progressão Horizontal: foi aprovada a progressão por tempo de serviço de 0,5% no atual PCCR, valor irrisório e que não valoriza o servidor, neste sentido propomos a revisão imediata deste percentual pelo percentual estipulado no Estatuto do Magistério de 3,5%.

7 – Verbas para a Educação: considerando o prazo para aprovação da LDO e do PPA, 2012, queremos pautar o debate acerca da necessidade imperiosa de alocação de mais verbas para a educação pública em função dos resultados obtidos nas avaliações em nível nacional e por conta das condições precárias das escolas, particularmente, pelo interior do estado.

8 – Abono dos dias parados na greve: o SINTEPP, respeitando seu compromisso histórico em defesa de uma educação pública de qualidade, assume o compromisso de garantir a reposição dos dias parados em função da greve, mas isto está condicionado ao não desconto dos dias parados, em função da greve. Ademais, o sindicato cobra do governo sua co-responsabilidade com o cumprimento do calendário letivo e a ameaça, se realmente for levada à cabo, de descontar os dias parados, não ajuda, ao contrário empurra o movimento para uma situação difícil.

9 – Gestão Democrática: este é um tema caríssimo para os (as) trabalhadores (as) da educação. Na verdade, esta questão está no mesmo nível de prioridades da valorização profissional e do financiamento da educação. O fortalecimento dos Conselhos Escolares, o incentivo às formas de participação e controle social, por parte da comunidade escolar e, particularmente, a eleição direta para diretor (as), são questões sem as quais não construiremos uma educação pública efetivamente de qualidade, rompendo definitivamente com o clientelismo, com o assédio e com a privatização do serviço público.

10 – Base de Cálculos da Remuneração: Na pressa de implantar o PCCR, em função da possibilidade de concorrer à complementação de recursos da União, para o pagamento do piso salarial, o governo cometeu erros. Vários trabalhadores (as) tiveram, contraditoriamente, redução salarial em função da mudança da base de cálculo, sem que isto tenha sido negociado, sequer informado em mesa de negociação. Portanto, além da surpresa desagradável para muitos, causou estranheza a medida do governo. Neste sentido, reivindicamos a base de cálculo que historicamente foi utilizada pelo estado, inclusive por este governo na sua primeira edição e até o mês de agosto deste ano.  

Essas propostas são fundamentais para o encerramento do movimento grevista.
Atenciosamente,


Coordenação Estadual
Fonte: SINTEPP

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PCCR e mudanças no cálculo do contracheque dos servidores da educação pública do Pará

Com a implantação do PCCR (Plano de Cargos Carreira e Remuneração) para os servidores da educação pública paraense uma surpresa foi sentida por todos: a alteração na maneira de cálcular os vencimentos do contracheque, principalmente àquela que desvincula a gratificação da titularidade do vencimento básico.
Num primeiro momento, todos acharam que havia sido má fé ou erro do governo ao fazer isso, uma vez que com esta alteração, os servidores com pós-graduação (titularidade) não tiveram praticamente aumento nenhum com a implantação do PCCR e do pagamento dos 30% (27,00) da diferença do piso que era (1.096,00) para o piso da lei do piso (1.187,00).
Porém, ao questionar o SINTEPP  (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará), tanto na esfera da subsede de Santarém, quanto da capital, constatou-se que de fato houveram mudanças. Quem deu as explicações foi o coordenador geral do SINTEPP, Mateus Ferreira.
Segundo ele, a lei que garantia a titularidade vinculada ao vencimento básico é a lei do Estatuto do Magistério de 1986.
As mudanças vêm a partir da Constituição Federal de 1988, principalmente com a emenda 19 de 1998, onde se afirma que nenhuma gratificação inside sobre outra gratificação.
Também o coordenador citou a LDB (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional) e a lei do PSPN (Piso Salarial Profissional Nacional). Segundo ele, essas leis fazem referência ao PCCR, principalmente no tocante do piso salarial vinculado a ele.
O PCCR garante um percentual no vencimento básico desde o início da carreira, que com o seu avanço este percentual também se altera de maneira crescente. O que é preciso, afirmou Mateus, é uma luta conjunta para aprimorar o PCCR cada vez mais.
Ele lembrou também que o servidor que não quiser se enquadrar no PCCR implantado no dia 15 de setembro, pode pedir para migrar para o sistema antigo de pagamentos e vencimentos do estado do Pará dos servidores em educação, porém com o mínimo como base, uma vez que a Lei do Piso salarial Profissional Nacional só se aplica mediante um PCCR.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

4 de outubro, aniversário da escola Frei Othmar

Hoje, 4 de outubro, é aniversário da Escola Frei Othmar. O educandário está fazendo 52 anos.
A grande pergunta é: o que comemorar?

sábado, 1 de outubro de 2011

Bancários recebem aumentos, professores recebem condenação


Mais uma vez é nítido como em nossa sociedade tudo é pautado pelo capital, pelo lucro. 
Nesta última semana, no Pará, os servidores em educação e também os bancários do Banpará entraram em greve exigindo melhores condições de trabalho e melhorias na remuneração.
Enquanto que em três dias a justiça da fazenda decretou a greve dos professores abusiva, o governo prontamente atendeu as reivindicações dos bancários.
O raciocínio é simples: banco dá muito lucro, enquanto que educação dá somente votos devido às promessas de campanha, ou seja, de fato educação não é vista e atendida como prioridade e sim como despesa.

Escola promove encontro para discutir o PPP


Aconteceu, no dia 24 de setembro, na escola Frei Othmar, para todos os servidores do educandário, um encontro de formação e esclarecimento sobre a importância do PPP - Projeto Político Pedagógico.
O palestrante, prof. Marcos Moura Gentil, esplanou sobre as definições, importância e como elaborar e implantar o PPP.
A importância deste encontro para a escola e seus servidores é porque o PPP atual já está defasado e por isso precisa ser refeito.
O PPP é elaborado de maneira coletiva envolvendo todas os setores da escola. Nele há os aspectos político e pedagógico do direcionamento e funcionamento de uma escola.
A ideia é que se pare um momento com todas as atividades para focar na elaboração do novo PPP. O problema é a greve dos servidores da educção, que pode retardar este processo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Nota para pais ou responsáveis sobre a greve

Nota dos servidores da escola sobre a greve aos pais ou responsáveis e a quem mais interessar.
Clique e baixe!

O porquê da greve dos servidores em educação pública do Estado do Pará


Foi deflagrada a greve dos trabalhadores em educação pública do Estado do Pará, tanto em Belém, quanto em Santarém.
Saiba os porquês.
Pela implantação imediata e total do Piso Salarial Nacional do Magistério.
O piso salarial nacional do magistério está corrigido em R$ 1187,00, como vencimento base. Devem ser remunerados a partir do piso professores e especialistas em educação (os pedagogos). A lei que garante o piso foi sancionada em 16 de julho de 2008, sob o número de 11738.
Prefeitos e governadores entraram na justiça pedindo a anulação da lei, alegando inconstitucionalidade, porém o Supremo Tribunal Federal – STF – indeferiu o pedido ratificando a lei e sua aplicabilidade num acórdão publicado em 24 de agosto de 2011. (confira o texto na íntegra)
O governo do Pará dizia que não pagaria o piso enquanto não fosse publicada a decisão do STF. Porém, esta decisão a favor do piso saiu no dia 24 de agosto, como mencionado acima. De posse disso, a categoria dos trabalhadores em educação decidiu que se o governo não pagasse o piso no contracheque de setembro, a greve seria deflagrada.
No dia 15 deste mês (setembro), o governo anunciou a implantação do PCCR mais o pagamento de 30% do piso, ou seja, daria um aumento somente de R$27,00 em relação ao vencimento base que era de R$1096,00, ficando muito aquém do valor do piso, que é de R$1187,00.
Este aumento irrisório foi seguido de uma constatação decepcionante no contracheque de setembro. Os professores que não possuem pós-graduação como especialização, mestrado ou doutorado, vão ter um aumento no salário, porem àqueles que possuem a pós não terão quase nada de acréscimo. Isto porque, não se sabe a causa e nem os motivos, houve um desligamento da gratificação de titularidade do vencimento base, deixando um rombo enorme nos salário de quem possui pós-graduação.
Pela implantação imediata e para todos do PCCR – Plano de Cargos Carreira e Remuneração – da categoria
O governo de Simão Jatene anunciou a implantação do PCCR no dia 15 de setembro para centenas de profissionais da educação. Porém os aposentados e pensionistas ficaram de fora.
Pelo cumprimento da hora atividade, prevista na lei do piso e no PCCR
A hora atividade é mais uma conquista contemplada na lei do piso e no PCCR, que o governo parece nem se importar. A lei do piso prevê 1/3 das horas aulas fora de sala de aula. O PCCR, bonzinho, prevê 1/5 até 2014 e a partir daí, o cumprimento da lei do piso.
Pauta social
Além dessas reivindicações salariais, a categoria dos profissionais de educação cobra reajuste no vale alimentação, que dos atuais R$120,00 passe a, pelo menos, R$300,00. Ademais, cobra-se melhores condições de trabalho como reforma de escolas e segurança.
Todas essas reivindicações foram exaustivamente negociadas entre o sintepp e o governo, porém sem a contrapartida devida do poder público.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Visita ao Ministério Público do Estado

Aconteceu na manhã desta segunda (19/09) uma visita da escola ao Ministério Público Estadual. Estavam presentes os seguintes membros do conselho escolar, o professor Fernando de Pina Carvalho (coordenador), a professora Gicele Monteiro (secretária) e a aluna Rayra Letícia (representante dos alunos).


Na ocasião, a promotora dra. Maria Raimunda Tavares esclareceu em que "pé" está o andamentos das denúncias feitas pelo conselho escolar em relação às inúmeras irregularidades oriundas da reforma da escola.


A promotora mostrou o calhamaço de documentos anexados nos autos, inclusive relatos dos depoimentos de pessoas envolvidas nas irregularidades.
A servidora do Ministério Público solicitou aos membros do conselho escolar que formulassem um documento contendo reinvindicações a serem encaminhadas à secretaria de educação e ao gabinete do governador. Este documento está sendo providenciado e será protocolado para tal.


Ainda nesta semana uma nova data será agendada para a tomada de novos depoimentos de membros da escola, especialmente da direção, em resposta aos depoimentos coletados de servidores em Belém.

sábado, 17 de setembro de 2011

Conheça a lei do piso nacional do professor e o acórdão do STF que a ratificou


Acesse o link e se intere da lei.
Alguns prefeiros entraram na justiça para impedir o cumprimento desta lei.
Porém o STF indeferiu a ação e publicou o resultado no dia 27 de agosto de 2011.
Leia abaixo o acórdão da decisão do Supremo:
Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou improcedente a ação direta quanto ao § 1º do artigo 2º, aos incisos II e III do art. 3º e ao artigo 8º, todos da Lei nº 11.738/2008, com a ressalva do voto do Senhor Ministro Gilmar Mendes, que dava interpretação conforme no sentido de que a referência do piso salarial é a remuneração, e vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a julgava procedente. Votou o Presidente. Em seguida, após o voto do Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Relator), que julgava improcedente a ação quanto ao § 4º do artigo 2º da lei impugnada, no que foi acompanhado pelos Senhores Ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Ayres Britto, e os votos dos Senhores Ministros Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Ellen Gracie e Marco Aurélio, que a julgavam procedente, foi o julgamento suspenso para aguardar o voto do Senhor Ministro Cezar Peluso (Presidente), nos termos do parágrafo único do artigo 23 da Lei nº 9.868/99. O Senhor Ministro Marco Aurélio suscitou questão de ordem, rejeitada pelo Tribunal, quanto à falta de quorum para prosseguimento da votação sobre matéria constitucional. Votou o Presidente. Impedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Ausente o Senhor Ministro Cezar Peluso (Presidente), em participação na U.N. Minimum Rules/World Security University, em Belágio, Itália. Falaram: pelo Governador do Estado de Mato Grosso do Sul, o Dr. Ulisses Schwarz Viana, Procurador do Estado; pelo Governador do Estado de Santa Catarina, o Dr. Esequiel Pires, Procurador do Estado; pela Advocacia-Geral da União, o Ministro Luís Inácio Lucena Adams; pelos amici curiae Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação-CNTE e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino-CONTEE, respectivamente, o Dr. Roberto de Figueiredo Caldas e o Dr. Salomão Barros Ximenes e, pelo Ministério Público Federal, a Vice-Procuradora-Geral da República, Dra. Deborah Macedo Duprat de Britto Pereira. Presidência do Senhor Ministro Ayres Britto (Vice-Presidente). Plenário, 06.04.2011.
Decisão: Colhido o voto do Presidente, Ministro Cezar Peluso, que julgou procedente a ação relativamente ao § 4º do art. 2º da Lei 11.738/2008, o Tribunal julgou a ação improcedente, por maioria. Quanto à eficácia erga omnes e ao efeito vinculante da decisão em relação ao § 4º do art. 2º da Lei nº 11.738/2008, o Tribunal decidiu que tais eficácias não se aplicam ao respectivo juízo de improcedência, contra os votos dos Senhores Ministros Joaquim Barbosa (Relator) e Ricardo Lewandowski. Impedido o Senhor
Ministro Dias Toffoli. Plenário, 27.04.2011.
SECRETARIA JUDICIÁRIA
LUCIANA PIRES ZAVALA
SECRETÁRIA

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Direção e Conselho Escolar se reunem com secretário adjunto da SEDUC-PA e expõe situação da reforma

Na tarde do dia 15 de setembro, marcou-se um ecnontro com o secretário adjunto da SEDUC-PA, o senhor Luíz Acácio Centeno, que veio a Santarém, assim como em outras cidades do Estado, verificar como está a situação da educação pública do Pará. Encontro este tido com a direção da escola, na pessoa do diretor Sandro Massaranduba, e com o conselho escolar, representado pelo professor Fernando de Pina Carvalho.
A pauta foi a situação em que se encontra o educandário devido às inúmeras irregularidades e crimes oriundos da reforma inacabada.

Num primeiro momento, o diretor esplanou ao secretário um rápido histórico e a situação da escola. Depois o professor Fernando apresentou um questionário onde constavam perguntas pertinentes ao assunto como: O senhor tem conhecimento da situação em que se encontra a Escola Frei Othmar? Quais as providências que estão sendo tomadas pela SEDUC-PA para resolver a situação do nosso educandário? A SEDUC já apurou a freude evidente no documento de recebendo, assinados por engenheiros da SEDUC? Essas e outras perguntas foram feiras e, pelo esperado, o secretário disse que não estava por dentro da situação.
Também foi entregue ao senhor Acácio um dossiê contendo toda a documentação e textos que esclarecem tudo o que anda acontecendo com a escola Frei Othmar.

Dentre as reivindicações estão o reparo imediato de seis salas; a reativação dos espaços biblioteca, laboratório de informática e a sala de vídeo; e uma subestação de energia.


O secretário adjunto garantiu que vai encaminhar à secretaria de educação do estado toda a problemática constatada e que fará de tudo para que tais informações cheguem também ao conhecimento do governador.
De promessas estamos fartos, espera-se agora que providências concretas sejam tomadas.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Resultado da Escola Frei Othmar no ENEM 2010


Saiu o resultado do ENEM 2010.

Na modalidade de Ensino Médio Regular, das 27 escolas apontadas na pesquisa no site do INEP, Frei Othmar ficou em 17º lugar na média geral (objetivas + redação) chegando a pontuação de 505,84.

Na modalidade Ensino Médio Regular e Eja, das 16 escolas apontadas na pesquisa, Frei Othmar ficou em 9ª posição com pontuação de 500,82.

E na modalidade somente de EJA, das 17 escolas apontadas no site, Frei Othmar ficou com a 3ª posição pontuando na média geral, 481,94.

Interessante observar é que o ano de 2010 foi de muita turbulência e empecilhos por conta da reforma, que até hoje está dando problemas para a escola. E apesar de tudo isso a escola conseguiu superar a pontuação de 2009 que foi de 499,07.

Lembrando que a forma de avaliação e de pontuação das escolas mudou e dentre os ítens estão o número de participantes que para fazer a escola aparecer no ranking deve ser igual ou superior a 75%.




Clique no link para fazer a consulta: http://sistemasenem2.inep.gov.br/enemMediasEscola/

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Assembléia do Sintepp em Santarém decide pela greve

Na última sexta-feira, os profissionais da educação pública do Pará em Santarém se reuniram em Assembléia.
Depois de muitas discussões e informações, a categoria decidiu seguir o Sintepp em Belém, ou seja, se no contracheque de setembro não aparecer o pagamento do piso salarial nacional, a categoria vai grevar a partir do dia 03 de outubro. E se o mesmo acontecer no contracheque de outubro com o PCCR, a categoria vai grevar em novembro.
Segundo o SINTEPP, toda negociação foi feita, resta agora o governo cumprir com sua parte. Para os trabalhadores sobra o último recurso, a greve.
Ficou agendada uma Assembléia do Sintepp de Santarém para o dia 30 de setembro. Até lá os servidores já visualizaram os contracheques e saberão se o governo cumpriu com a lei do piso ou não.

Fonte: http://escolafreiothmar.g12.br/ver_noticia.asp?id=175

sábado, 10 de setembro de 2011

Uepa prorroga inscrições dos Processos Seletivos até 15 de setembro

Foram prorrogadas até quinta-feira, dia 15, as inscrições para os Processos Seletivos 2012 da Universidade do Estado do Pará (Uepa).
Como foi anunciado aqui no Jornal da manhã, o prazo terminaria ontem dia 08. O Termo Aditivo aos editais, contendo a nova data limite para se inscrever no Prise ou no Prosel será publicado amanhã hoje no Diário Oficial do Estado.
O novo período de inscrição se estende a todos os candidatos, inclusive os beneficiados com a isenção total ou parcial e os Portadores de Necessidades Especiais.
O pagamento da taxa de inscrição pode ser feito até o dia 16 de setembro.
O valor da taxa de inscrição é de R$ 60 para o Prosel e R$ 35 para o Prise.

Fonte: Rádio Rural


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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Violência, vandalismo, indisciplina: Conselho Escolar toma providências

Infelizmente é realidade nas escolas: atos de violências tanto físicas quanto verbais; vandalismos, como pixações, depredações, bagunça e outros tipos de indisciplinas. No ambiente da Escola Frei Othmar não é diferente.
Para tentar coibir e encontrar soluções para os graves problemas de insciplina, o Conselho se reuniu para tratar exclusivamente deste assunto. Para tal, foi feito um estudo do Regimento das Escolas Públicas do Pará, especialmente nas partes que trata sobre a indisciplina e suas formas de penalidades (Título IV).
Enquanto Conselho, ratiicou-se o que se diz no regimento. E desde o dia 27 de agosto, a escola vai aplicar na íntegra o que trata o documento.
Em relação às faltas no ambiente escolar, o regimento as classifica em leves e graves e de acordo com sua prática pelo aluno é que a penalidade virá à altura. Assim o regimento classifica as faltas graves:
l- atentar contra a integridade física de outrem;
ll- agredir fisicamente;
lll- atentar contra a vida de outrem;
lV- furtar ou roubar;
V- ingerir bebidas alcoólicas;
Vl- consumir qualquer tipo de droga;
Vll- manter relações sexuais ou praticar atos
libidinosos;
Vlll- portar arma de fogo ou arma branca
As penalidades sofrem graus discriminados a seguir:
I- advertência oral;
II- advertência por escrito;
III- suspensão temporária de todas as atividades ou
disciplinas, variando de dois a dez dias úteis;
IV- transferência, após ouvir o conselho escolar, ou na
ausência deste, conselho de classe.
Ao cometer quaisquer das faltas graves, a situação do aluno será encaminhada ao Conselho Escolar que analisará a situação de maneira cautelosa e justa para tomar as devidas providências de acordo com que diz o regimento.
Vale ressaltar que o regimento afirma que a responsabilidade da escola em relação à disciplina e aplicação de penalidades se dá em relação às dependências da escola.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

STF publica decisão sobre o Piso Salarial da Educação

Na última quarta-feira (24/08), o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou a decisão que confirma a legetimidade da lei do Piso Salarial da Educação.

Nenhum professor ou professora, com formação de nível médio, pode ganhar menos que R$ 1.187,00 no salário base, valor já corrigido, correspondende a 40 horas semanais.

A publicação do STF alerta: se algum governo (municipal, estadual ou federal) se recusar a pagar o piso ele deve ser denunciado à justiça por improbridade administrativa.

Os professores da rede estadual do Pará precionam o governo do Estado a pagar o piso, inclusive com ameaça de greve.

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sábado, 27 de agosto de 2011

Conselho Escolar se reúne para tratar sobre indisciplinas e penalidades


O Conselho Escolar da escola Frei Othmar se reuniu na tarde da última sexta-feira (26/08) para fazer um estudo do Regimento Geral das Escolas Públicas Estaduais na parte que trata sobre disciplina e penalidades.
De acordo com o regimento, a responsabilidade da escola para com o aluno é dentro de suas dependências. Com isso fica claro que não é da competência da instituilção resolver problemas, principalmente de indisciplina, fora dos muros do educandário.
Discutiu-se também sobre as polêmicas e a delicadeza envolvendo transferências de alunos devido à indisciplina graves. Toda decisão neste sentido, primeiro, deve passar pelo Conselho de Classe, que será convocado extraordináriamente, e depois pelo Conselho Escolar para que se chegue a um denominador comum.
A reunião tratou também, baixo à luz do assunto discutido, sobre a situação de três alunas que se envolveram em casos de desavenças e brigas. Destas, duas serão transferidas e uma fica, porém sob condições. Ela assinará um termo de boa convivência e deverá passar por medidas sócio-educativas.

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Metade dos alunos do norte não sabe ler


O ensino no Brasil vai mal. Para alunos das regiões Norte e Nordeste, a situação é ainda pior.
  De um total de seis mil alunos do 3º ano do ensino fundamental de escolas municipais, estaduais e privadas de todas as capitais do país avaliados pela Prova ABC, 43,9% não têm o aprendizado de leitura esperado nessa etapa escolar.
  No Norte, esta média é de 56,4%, ou seja, de cada 100 alunos, 56 não conseguem ler corretamente. No Nordeste a média é de 57,5%.
  Quando o tema é matemática, os resultados da região Norte ficam ainda piores: o percentual de alunos com desempenho esperado para o 3º ano da 2ª série é o mais baixo do Brasil, ou seja, 71,7% dos avaliados não aprenderam matemática.
  A média brasileira é de 57,2% de alunos que não conseguiram aprender o suficiente para sua fase escolar. No Nordeste, é de 67,6%.
  A avaliação utilizou a mesma escala de desempenho adotada pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), exame aplicado pelo Ministério da Educação (MEC) aos alunos do 5° e 9° do ensino fundamental.
  Por esse modelo, o aluno tem o aprendizado considerado adequado quando atinge 175 pontos. O desempenho médio em leitura dos alunos participantes da Prova ABC foi 185,5 pontos em todo Brasil – mas há grande variação nas notas de escolas públicas e privadas e entre estudantes do Norte e Nordeste em relação ao restante do país.
 Enquanto os alunos das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste tiveram desempenho acima da média nacional – chegando a 197 pontos no Sul –, os do Norte e Nordeste atingiram, respectivamente, 172 e 167 pontos.
 Nas escolas do Norte do Brasil, a média do aprendizado às normas ortográficas e de pontuação, além de dissertação do texto foi de 58,9. Nas escolas públicas da região, a média foi de 55,4 e nas escolas particulares, de 80,1.
 As habilidades dos estudantes com os números também foi superior na rede privada na região Norte, cuja média foi 196,7 pontos contra 145,4 na pública.


Professores da rede estadual decidem adiar greve


A categoria decidiu não paralisar e esperar pela promessa do governo, que é de implementar o piso nacional no mês de setembro e o PCCR no mês de outubro.
  Assim, a ameaça dos professores da rede estadual de ensino agora é de que se o governo não implementar o Piso Nacional no mês de setembro, haverá greve no mês de outubro e se não for implementado o P-C-C-R no mês de outubro, a greve será no mês de novembro.
  A assembléia geral ocorrida na manhã de ontem em Belém, reuniu representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará, Sintepp, de 50 municípios.
  A intenção era de debater com a categoria sobre as decisões do governo, principalmente relacionadas à implementação do piso salarial nacional e do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração.
  O primeiro, trata da lei que permite aos professores que trabalham 40 horas por semana ganharem o mínimo de mil 187 reais e 97 centavos.
 Já o PCCR permite, que todos os servidores da educação estadual ganhem gratificação de acordo com o nível de escolaridade.
  Especificamente para os professores, o PCCR prevê a hora atividade, que é a remuneração pelas horas trabalhadas fora da sala de aula, como por exemplo, corrigindo provas, no momento em que deveria gozar de horas de lazer.
 O pagamento do Piso Nacional foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal e o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração foi aprovado há pouco mais de um ano, pela Assembléia Legislativa do Pará.
  Mesmo assim, a lei de nenhum dos dois benefícios foi cumprida pelo governo do Estado.
 A principal reivindicação do Sintepp é em relação ao PCCR, uma vez que o Pará é um dos poucos estados brasileiros que não possuem o plano.
  O governo estadual havia prometido a implementação para o mês de outubro, enquanto o Sintepp reivindicava a implementação para o mês de agosto.
 O prazo dado pelo sindicato era até o último dia 15 deste mês, data em que encerrou o cadastramento dos servidores da educação estadual para serem beneficiados com o plano.
  Por isso, a assembléia de ontem seria para decidir se a categoria entraria ou não em greve, reivindicando os dois benefícios.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Começou o troca-troca: Nilson Pinto deixa a SEDUC-Pará

Desde o dia 02 de agosto, a SEDUC do Pará tem novo secretário. O Deputado Nilson Pinto deixou a função e quem assumiu foi o engenheiro Claudio Cavalcanti Ribeiro.
Apesar do novo secretário garantir que dará continuidade ao trabalho desenvolvido por Nilson Pinto, sobra aquela dúvida: este novo (velho) governo não estaria brincando com a educação? E quais foram os reais motivos que fizeram o antigo secretário deixar o cargo?
Esperamos que a educação um dia seja levada a sério por todos.
Saiba mais:

Cláudio Ribeiro assume a gestão da Seduc

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Professor(a) pode enviar questões do PROASE até 17/08 pela internet

Professores(as) da escola Frei Othmar têm até o dia 17 de agosto para enviar suas questões do PROASE.
Acesse aqui para enviá-las.

UEPA - inscrições para vestibular abertas


A UEPA informa que já estão abertas as inscrições do vestibular para o ingresso universitário 2012.
Confira abaixo o calendário divulgado:

04/08/2011 - 09:00 h - Início das inscrições
08/09/2011 - 23:00 h - Término das inscrições

09/09/2011 - Horário bancário - Prazo final para pagamento da taxa de inscrição

Para fazer as inscrições acesse o site dos Processos Seletivos da UEPA:

Fonte: UEPA

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Escola vence mais um concurso: Santarém Terra Querida

Em alusão aos 350 anos de fundação da cidade de Santarém em 2011, a 5ª Unidade Regional de Educação juntamente com todas as escolas estaduais sob sua jurisdição desenvolveram o Projeto denominado "Santarém Terra Querida" , visando comemorar a tão auspiciosa data realizando o 1º Concurso de pintura do muro da 5ª URE com motivos alusivos ao evento, envolvendo a comunidade escolar das escolas da rede estadual de Santarém.
A Escola Frei Othmar participou com uma equipe de 10 alunos  sob a coordenação dos professores Nezi Pimentel e Rainere Bentes. A pintura do muro foi realizada nos dias 20 e 21 de junho.
Cuncurso Santarem Terra Querida
A Escola foi a grande campeã do concurso. Ressaltando ainda que somente os alunos pintaram a obra, sem a participação de nenhum profissional.
São os talentos da escola sendo valorizados.

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Projeto PintAmazônia: aula inaugural



No dia 28 de junho, às 9 horas, foi realizada  a aula inaugural do Projeto PintAmazônia, que tem a coodenação do artísta plástico Alan Campos e a paricipação de 25 alunos da Escola.

O objetivo do projeto é desenvolver a leitura através da oficina de produção de uma revista em quadrinhos com temas amazônicos, onde o aluno participará desde o desenvolvimento do roteiro até a publicação da revista, adquirindo, também, esperiência em publicação.

Os próprios alunos poderão desenvolver oficinas posteriormente na escola, incentivando outras produções de revistas.

Todo o material produzido durante as oficinas será doado para as bibliotecas das escolas do município, assim como para universidades e bibliotecas públicas. 

Projeto PintAmazonia
A oficina será assim dividida:
1º módulo - Desenvolvimento de roteiro e construção de personagens;
2º módulo - Construção e adaptação narrativa;
3º módulo - Aulas práticas de desenho estilo;
4º módulo - Término da revista , diagramação, publicação e lançamento da revista. 

Projeto PintAmazonia












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segunda-feira, 27 de junho de 2011

REGRAS DO PROASE - PROGRAMA DE AVALIAÇÃO SEMESTRAL - FREI OTHMAR PARA O ANO DE 2011

As provas acontecem no final de cada semestre, com datas estipuladas em consenso mediante reuniões.

Seu propósito é avaliar o desempenho acadêmico dos alunos da escola.

A prova é formulada por série composta por cinco questões de cada disciplina.

Cada disciplina, na determinada série, terá uma subsequencia de questões que deverá ser seguidas à risca pelo professor. [Confira esta organização das sequências das questões por disciplina.]

As questões são de múltipla escolha, com alternativas distribuídas em (a), (b), (c) ,(d) e (e). Importante ressaltar que somente uma das alternativas deve ser a correta.

O(a) professor(a) é o responsável por formular as questões e enviá-las mediante o formulário do PROASE  [http://www.escolafreiothmar.g12.br/proase/]  até a data limite estipulada (12/08).

Nas séries em que há mais de um(a) professor(a) por disciplina, eles deverão, em comum acordo e parceria, formular as cinco questões daquela série e enviá-las pelo formulário do PROASE.

A correção gramatical, ortográfica, bem como a revisão das questões é de inteira responsabilidade do(a) professor(a) que as formulou..

Data limite para o envio das questões do PROASE do primeiro Semestre: 12 de agosto de 2011. Não haverá prorrogação!

Data de estipulação dos valores das provas para os alunos: 18 de agosto de 2011.

Inscrições dos alunos de 18 a 24 de agosto, no seu turno e com o seu monitor(a).

Data da realização do PROASE do primeiro Semestre: 25 e 26 de agosto. 25 para o Ensino Fundamental e 26 para o Ensino Médio.

Tempo para a realização da prova: os três primeiros tempos de aula.

A correção da prova se dará pelo(a) professor(a) que a aplicou logo após seu término.

A correção se dará de maneira fácil e rápida, através da folha de resposta entregue pelo(a) aluno(a) e do gabarito fornecido pela coordenação do PROASE.

A pontuação será distribuída por disciplina. Sendo que cada questão valerá 12 pontos. Cabendo 60 pontos totais para cada disciplina.

A nota do PROASE será usada na recuperação semestral. Sobrando 40 pontos para o(a) professor(a) trabalhar com seus alunos(as) com outras atividades avaliativas.

Todos os(as) estudantes deverão fazer o PROASE e consequentemente a recuperação semestral.
Para acessar o formulário do PROASE, no site da escola [http://www.escolafreiothmar.g12.br/proase/] é preciso ter a permissão através de login e senha.

Para ter conhecimento do login e da senha basta solicitá-los com o setor técnico e ou administrativo (direção).