quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Queda de braço se intensifica: a greve dos profissionais de educação do Pará

A greve dos servidores em educação do Estado do Pará teve início no dia 26 de setembro e já completa um mês.

Principais motívos para o movimento:
  • O descunprimento da lei 11.738 que determina o piso salarial do profissional do magistério. Esta lei afirma que todo professor, desde o nível médio, não pode ganhar menos do que o piso. O valor do piso em 2011 está em 1.187,46.
O governo estadual diz que não tem como pagar o piso estipulado em lei e que espera um complemento do governo federal. O problema é que para o governo federal enviar um complemento é preciso que o governo do estado prove que realmente não tem como pagar o que deve aos profissionais da educação.
  • Implantação plena do PCCR - Plano de Cargos Carreira e Remuneração - da Categoria e incorporação de todos os profissionais da educação no plano, uma vez que somente os ligados ao magistério estão contemplados, falta, portanto, incluir os vigias, as merendeiras, as serventes, os auxiliares de secretaria e etc.
  • Exige-se também a implantação da hora atividade, 1/5 de acordo com o PCCR e ou 1/3 de acordo com a Lei do Piso.
  • Cobra-se também melhoria e reformas em escolas para que alunos e profissionais da educação tenham melhores condições de trabalho e estudo.
Em relação a todos estes pontos, o governo do estado está irredutível: nega-se a pagar o piso salarial nacional de 1.187,46 neste ano de 2011. Lembrando que em janeiro de 2012, o valor do piso vai para cerca de 1.450,00; nem toca no assunto de melhorias e enquadramento dos demais profissionais no PCCR; a hora atividade, por enquanto, é só promessa para o próximo ano; e em relação a reforma e melhorias em escolas, nossa escola Frei Othmar, é um exemplo do abandono.
Esses motivos fazem com que a greve continue e cada vez mais tensa e intensa.
Saiba mais: SINTEPP

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