sábado, 27 de agosto de 2011

Professores da rede estadual decidem adiar greve


A categoria decidiu não paralisar e esperar pela promessa do governo, que é de implementar o piso nacional no mês de setembro e o PCCR no mês de outubro.
  Assim, a ameaça dos professores da rede estadual de ensino agora é de que se o governo não implementar o Piso Nacional no mês de setembro, haverá greve no mês de outubro e se não for implementado o P-C-C-R no mês de outubro, a greve será no mês de novembro.
  A assembléia geral ocorrida na manhã de ontem em Belém, reuniu representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará, Sintepp, de 50 municípios.
  A intenção era de debater com a categoria sobre as decisões do governo, principalmente relacionadas à implementação do piso salarial nacional e do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração.
  O primeiro, trata da lei que permite aos professores que trabalham 40 horas por semana ganharem o mínimo de mil 187 reais e 97 centavos.
 Já o PCCR permite, que todos os servidores da educação estadual ganhem gratificação de acordo com o nível de escolaridade.
  Especificamente para os professores, o PCCR prevê a hora atividade, que é a remuneração pelas horas trabalhadas fora da sala de aula, como por exemplo, corrigindo provas, no momento em que deveria gozar de horas de lazer.
 O pagamento do Piso Nacional foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal e o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração foi aprovado há pouco mais de um ano, pela Assembléia Legislativa do Pará.
  Mesmo assim, a lei de nenhum dos dois benefícios foi cumprida pelo governo do Estado.
 A principal reivindicação do Sintepp é em relação ao PCCR, uma vez que o Pará é um dos poucos estados brasileiros que não possuem o plano.
  O governo estadual havia prometido a implementação para o mês de outubro, enquanto o Sintepp reivindicava a implementação para o mês de agosto.
 O prazo dado pelo sindicato era até o último dia 15 deste mês, data em que encerrou o cadastramento dos servidores da educação estadual para serem beneficiados com o plano.
  Por isso, a assembléia de ontem seria para decidir se a categoria entraria ou não em greve, reivindicando os dois benefícios.

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