Na sexta-feira (17/06) pela manhã (9h00), aconteceu um audiência no Ministério Público do Estado. A promotora, Maria Raimunda Tavares, queria ouvir além da versão da escola, representada pelo diretor, Sandro Massaranduba e pelo coordenador do Conselho, prof. Fernando Pina, a construtora Lima Vieira, representada pelo seu dono, senhor Raimundo Nonato Batista.
A audiência foi motivada pela denúncia feita pela escola devido à situação deixada na escola após a não conclusão das reformas previstas. A escola deveria passar primeiramente por uma reforma emergencial, que comporia a troca do telhado, instalação elétrica e forro. E depois por uma reforma geral. O problema é que nem a primeira reforma foi feita comprometendo todo o trabalho desenvolvido pelo educandário. E tendo o Conselho Escolar deliberar ações para garantir o início do ano letivo de 2011.
A promotora, ciente de toda a situação, na audiência, ouviu a versão da construtora, que além trouxe documentos para serem anexados nos autos. Após, obteve as informações trazidas pelo diretor e pelo coordenador do Conselho.
Devido a divergências nos depoimentos e nos documentos apresentados, ficou agendado uma vistoria técnica por parte do engenheiro do Ministério Público na segunda-feira (20/06) às 16h00. O objetivo será fazer um laudo técnico para anexar aos autos afim de confrontá-lo com as informações.
O ponto mais delicado da audiência envolveu o documento de recebendo da obra, assinado pelos engenheiros da SEDUC da época, que atesta, in loco, a conclusão total da reforma emergencial. Este documento, não datado, na ocasião, foi trazido pelo representante da construtora para que fosse assinado pelo diretor. Este não o fez, alegando que a reforma não estava concluída. Daí uma grande dúvida, como a construtora recebeu a última parcela da obra, sem a assinatura do recebendo por parte do diretor da escola.
Dentre as deliberações ministeriais estão que parte do processo será encaminhada a uma das promotorias criminais. Que a construtora deve trazer documentos pendentes. E que a escola deverá reunir todos os documentos possíveis pertinentes ao processo para serem anexados aos autos. Além do agendamento da visita do engenheiro do órgão na escola.
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