quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Manifestação por reforma: caminhada do Santíssimo até a 5ªURE



Aconteceu na manhã desta quarta (19/12) uma manifestação organizada pelo Grêmio Estudantil em parceria com o Conselho e Direção Escolar, reivindicando o início imediato da reforma da Escola Frei Othmar e de mais cinco escolas de Santarém contemplada no processo de licitação 013/2012 NILC/SEDUC.

O movimento contou também com a participação da escola São Felipe. O SINTEPP-Santarém também deu apoio com representatividade e com o carro de som.

Também teve o apoio da polícia militar e a cobertura da imprensa santarena.

A palavra de ordem era pelo início imediato das reformas. Todo o processo burocrático e legal da licitação já ocorreu, tendo o resultado das empresas vencedoras saído no dia 21 de setembro. O que falta então? Por que as obras não iniciam? É o que os manifestantes queriam e querem saber. Se conclui que o governo do Estado não assinou a autorização das reformas, daí a demora. O que se cobra, a partir disto, é que o governo dê seguimento ao processo licitatório, ou seja, que assine a ordem de serviço para que as empresas iniciem as obras.

A maioria das escolas estaduais de Santarém funcionam de maneira precária. Na escola Frei Othmar a situação se agrava devido a reforma inacaba ocorrida em 2010. A escola só funciona porque a comunidade escolar fez com que isso ocorrece, porém biblioteca e sala multimídia estão desativados e os computadores do laboratório simplesmente estão numa sala adaptada. Além do mais, metade das salas de aula não possuem forro e toda fiação elétrica está exposta.

A urgência da reforma se justifica por vários fatores: o ano letivo está terminando e como ficará a demanda de alunos para o próximo ano? Será que os pais continuarão a deixar seus filhos numa escola precária e esquecida pelo poder público? Desde o início do ano letivo de 2011, a escola já perdeu muitos alunos. E isso é preocupante, principalmente para o corpo docente que carece de turmas para compor sua jornada de trabalho. Sem contar que a dignidade do trabalhador da educação passa por uma estrutura adequada. E o direito a educação de nossos alunos, como fica? Não basta estar matriculado, é preciso ter um local propício para o ensino-aprendizado.

Espera-se que o governo do Estado do Pará se sensibilize e cumpra com o seu papel de zelar pelos direitos dos cidadãos. Que a Escola Frei Othmar seja reformada já, assim como as outras escolas em condições semelhantes.


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